terça-feira, 13 de maio de 2014

Dicas para mães de primeira viagem.

Mãe de primeira viajem tem muitas dúvidas né.
Aqui vou escrever algumas dicas que deve ajudar.

Ser mãe pela primeira vez é uma grande experiência, mas, para muitas mulheres, uma experiência excessivamente desgastante. Algumas não conseguem desgrudar da porta do quarto de seus bebês. Outras ficam angustiadas quando não conseguem conter o choro do filho. Um terceiro grupo ainda se descabela na dúvida sobre se ele está mamando bem ou não.

Vejam algumas dicas:

Converse com outras mães:



'Trocar figurinhas' com outros pais vai fazer com que você se sinta mais segura - principalmente ao descobrir que não é a única mãe do mundo que pensou em colocar um espelhinho no nariz do bebê para ver se ele estava respirando. 'Se durante a gestação a barriga era um ponto de referência para puxar assunto com outras grávidas, agora o olhar se vira para carrinhos e afins'. Não perca a oportunidade de conversar com as mães que cruzarem o seu caminho, seja na rua, seja no playground ou na sala de espera do consultório médico.


 Acredite no instinto materno:

Conselhos de pessoas experientes ajudam, mas é importante tomar cuidado com os palpiteiros de plantão. 'Não há dúvida de que a mãe é a pessoa mais indicada para cuidar do bebê, afinal ela o conhece melhor do que ninguém.  As mães de primeira viagem costumam ficar divididas entre o que dizem as amigas, a própria mãe e o pediatra. 'O ideal é seguir o bom senso', recomenda. Na maioria das vezes, como você vai comprovar com o tempo, coração de mãe não se engana.

É normal chorar


"Bebês podem chorar uma média de até três horas por dia", afirma a pediatra Leda Amar de Aquino, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Para descobrir os possíveis motivos, a estratégia é a da exclusão. Por isso, se você já verificou a fralda, já tentou dar de mamar, checou se a roupa ou posição não estão incomodando e, mesmo assim, o bebê continua chorando, espere passar. A especialista também recomenda conversar com o bebê para a mãe se acalmar e também tranquilizar a criança. "Choros contínuos são mais comuns nos três primeiros meses. Nesse período as cólicas incomodam, mas a causa do choro pode ser uma simples inquietação".



Durma sempre que puder:

Nos primeiros meses, o bebê não tem hora exata para mamar, embora costume chorar de fome num intervalo de duas horas e meia a quatro horas. Nesse período, também é o momento de trocar as fraldas. Isso sem falar no banho diário e outros imprevistos, como aquele parente distante que ligou para saber as novidades. Resumindo, a jornada é longa - e contínua. Por isso, um cochilo é bem-vindo a qualquer hora do dia. Uma boa dica é descansar entre as mamadas, enquanto o bebê dorme. E não tenha vergonha de restringir o número de visitas, elas entenderão os argumentos. Lembre-se de que quanto mais relaxada você estiver, melhor para o bebê. 'A mãe precisa repousar entre as brechas do sistema.

Sim, ele está mamando o suficiente:

Seu bebê está ganhando peso? Se sim, então está mamando o suficiente. "O ganho de peso é o melhor parâmetro para saber se a criança está se alimentando bem", diz a pediatra Vera. Há duas maneiras de realizar a amamentação. Uma delas é esperando o bebê esvaziar o leite de um só peito e, na próxima mamada, o leite do outro. Outra é revezando entre os dois seios. Para descobrir o melhor método para você, converse com o seu pediatra.

A respiração está normal:

A respiração irregular dos bebês é uma das características que mais assusta mães de primeira viagem. "Eles mudam de um ritmo ofegante para um ritmo bastante devagar ao longo do dia, mas isso é completamente normal", informa a pediatra Vera. Se perceber que a respiração está muito acelerada, tente acalmá-lo e deixá-lo mais à vontade. Nos primeiros meses de vida a criança está aprendendo tudo, até a controlar a respiração, então não há razão para se preocupar com isso.

O intestino dele não é um relóginho:

Em geral, os bebês evacuam enquanto mamam graças ao reflexo gastrocólico, que avisa o intestino que é hora de funcionar. Entretanto, perto de completar o primeiro mês de vida isso muda. "Eles podem passar dois ou três dias sem evacuar porque seu corpo ainda está sofrendo adaptações", explica a pediatra Vera. Segundo ela, conforme o tempo passa, o organismo começa a juntar um bolo fecal maior antes de despertar a vontade de evacuar.

Aceite ajuda, para o bem de todos:

Se você faz questão de assumir todos os cuidados com o bebê, vai precisar de auxílio para organizar o resto, como a casa, por exemplo. Aos poucos, porém, é provável que você perceba que o apoio de pessoas de confiança é melhor para a família. 'Isso inclui a participação do pai, que é indispensável. No início, ele pode se sentir um tanto isolado, cabe à mãe tentar envolvê-lo na relação. O pai pode se revezar com a mãe na hora do banho e de trocar fraldas, entre outras tarefas. Isso sem falar no apoio psicológico, que faz uma diferença enorme. 

Pais heróis não existem na vida real:

Mães infalíveis são um mito do folclore popular. 'Os pais têm de aceitar as próprias limitações. Errar faz parte. O segredo, além de manter a calma, é observar a criança com atenção. 'Toda vez que algo der errado, os pais devem mudar de estratégia até descobrir a que melhor funciona com o filho. Se o bebê reclamar de uma determinada posição enquanto estiver no colo, por exemplo, tente outra. Simples assim.
O que acontece se você não tiver um plano B? Não precisa ter medo de chorar. É muito comum se sentir incapaz e abrir o berreiro por coisas banais, como uma fralda que vazou, nos primeiros dias. 'O choro, que é praticamente inevitável, é um direito da mãe. Ajuda a aliviar o estresse'. E não se preocupe: as crianças costumam resistir à falta de experiência dos pais de primeira viagem sem grandes traumas, acredite.


Espero ter ajudado.Beijos da Mamãe Coruja todas as mamães corujas e boa sorte.


Fonte:http://www.minhavida.com.br
          http://revistacrescer.globo.com/

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