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domingo, 30 de novembro de 2014

Relato de Parto - Amanda Dadona Souza


Mãe: Amanda Dadona Souza, 26 anos
  • Criança: Miguel Dadona de Castro Souza


Cheguei à maternidade para ganhar meu príncipe muito ansiosa e com medo...medo da dor que eu iria sentir, pois havia decidido fazer parto normal, uma vez que o bebê estava encaixado. 
Fui levada para fazer alguns exames rotineiros antes do parto e a médica plantonista alertou me que meu bebê estava um pouco grande, minha bacia não havia deslocado e eu estava com apenas 4 dedos de dilatação. ..o que dificultaria muito o parto normal. Disse que a chance de virar um parto cesárea seria de 90%. 
Eu não sabia o que fazer...pedi opinião ao maridão e também para minha mãe. ..ambos aconselharam ouvir a médica e partir para cirurgia
Lá fui eu...morrendo de medo...medo do tamanho da agulha da anestesia, medo de ter um piripaque, medo de meu filho nascer com algum problema não detectado antes...e pânico total ao ler e assinar o termo da anestesia( conselho: Não leiam....)
Foi tudo muito rápido. ...fui para sala de cirurgia, tomei anestesia que na verdade eu nem senti, e poucos minutos depois o Miguel estava nas minhas mãos! Nasceu de 38 semanas,peso 3.515,e 48 cm.
Naquele momento eu descobri o que era amor incondicional.
Ser mãe é a melhor coisa do mundo!
Ah....e a recuperação, foi excelente! Nunca senti dor alguma....nem no dia, nem depois!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Parto Normal x Cesárea

Um dos assuntos que ao meu ver gera mais polêmica entre as mães e gestantes é sobre Parto Normal e Cesárea.
Eu não fico em cima do muro,tenho que admitir a vocês que defendo com unhas e dentes o PARTO NORMAL!!Tive 3 Partos Normais!!
Mamães entendam quem sabe a hora de nascer é o bebê e não o médico!!!!!!!!Claro que tem casos que precisa de intervenção,quando está passando do tempo de nascer e o bebê não nasce..mais na maioria das vezes é só esperar o curso natural da gravidez que eles nascem sim!!
NA MINHA OPINIÃO a  cesárea  deve ser feita só se tiver algum risco de vida para a mãe ou para o bebê!!
Pra vocês terem ideia no Brasil 52% dos partos são cesarianas - enquanto o índice recomendado pela OMS é de 15% -, o Brasil é o país recordista desse tipo de parto no mundo. Na rede privada, o índice sobe para 83%, chegando a mais de 90% em algumas maternidades. A intervenção deixou de ser um recurso para salvar vidas e passou, na prática, a ser regra.
Uma pesquisa feita pela Fiocruz ("Trajetória das mulheres na definição pelo parto cesáreo") acompanhou 437 mães que deram à luz no Rio, na saúde suplementar. No início do pré-natal, 70% delas não tinham a cesárea como preferência. Mas 90% acabaram tendo seus filhos e filhas assim — em 92% dos casos, a cirurgia foi realizada antes de a mulher entrar em trabalho de parto.

                                          Vejam a comparação entre os dois:




Algumas razões para tentar o parto normal:

Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”, diz o obstetra Luiz Fernando Leite, das maternidades Santa Joana e Pro Matre, em São Paulo. É claro que, na hora do parto, às vezes surgem complicações. Aí, sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. “Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos”, adverte o obstetra.

A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”, explica Rosangela Garbers, neonatalogista do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.

Acelera a descida do leite: “Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura”, afirma Mariano Sales Junior, da maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa de Belo Horizonte. No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso – de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.

Recuperação a jato: 48 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. Em alguns casos, para facilitar a saída da criança, os médicos realizam a episiotomia, um pequeno corte lateral na região do períneo, área situada entre a vagina e o ânus. Quando isso acontece, a cicatrização geralmente leva uma semana. Já quem vai de cesariana recebe alta normalmente entre 60 e 72 horas após o parto e pode levar de 30 a 40 dias para se livrar das dores.

Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer...

Parto cesárea:

Como é feito: processo cirúrgico realizado por meio de uma incisão no abdômen e na parte inferior do útero para retirar o bebê, com auxílio de anestesia. Logo após o nascimento, o neném é avaliado por um pediatra e a mãe é levada para uma sala de recuperação, após os pontos.

Indicação: apenas quando há algum impedimento para o parto normal ou a mulher apresente riscos de hemorragia, descolamento da placenta, problemas de coluna ou quadril, cardiopatia, diabetes gestacional ou hipertensão. Às vezes, mesmo induzindo o parto normal, se não houver dilatação, pode haver riscos à mãe e ao bebê, sendo necessária a cesárea.

Benefícios: método alternativo nos casos em que os riscos do parto normal são maiores do que os benefícios, e também uma opção para quem enfrenta uma gravidez complicada.


Desvantagens: riscos de infecção, hemorragia, complicações anestésicas ou até mesmo acidentes próprios da cirurgia. “A cicatrização pode ser problemática, pois se cria um sinal no útero, que é uma região frágil e a recuperação requer cuidados.

Espero que gostem desse post e que ajude a esclarecer dúvidas!! Beijos!!

Fontes:http://saude.terra.com.br/
http://maisequilibrio.com.br/

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